Ao menos em um momento da vida, talvez naquele dia de TPM crônica você tenha tratado mal o namorado só porque talvez ele tenha dito que você estava linda de branco quando na verdade você estava usando um rosa bem clarinho, alguém chegou perto de você e te aconselhou a ler o livro de John Gray, “Homens são de Marte, Mulheres são de Vênus”. Por que será que mulheres fazem isso com as outras?
Eu aqui, com o traseiro fincado no sofá roxo que já não agüento mais ver na minha sala, seguro meu laptop no colo e faço um replay de tudo o que eu havia pensando no decorrer do dia que seria interessante para deixar a disposição de meus leitores quando tivesse tempo para digitar. Nada do que pensei tem importância neste momento porque um simples fato me fez lembrar desse livro, que não li, embora muitas pessoas já o tenham me recomendado.
Adquiri esse livro ainda quando vivia nos States e comecei a lê-lo algumas vezes. Meu insucesso talvez tenha chegado até a página dez ou doze, no máximo. Achei quase inútil porque do pouco que li, já havia constatado por mim mesma, como por exemplo, a necessidade que as mulheres têm em falar, não importa sobre o quê, mas elas têm que falar, falar, falar... É o que estou fazendo agora: falando, falando, falando... Mas o que me chama a atenção é o fato de nós mulheres nos preocuparmos em entender essas criaturas que fazem parte da nossa vida, enquanto eles, os machos, não estão nem aí para entender o porquê funcionamos de um jeito ou de outro.
Qual foi o macho que recomendou ao outro macho o tal livro do John Gray? Nenhum, porque eles simplesmente don’t give a fuck.
Isso também me faz lembrar de uma apostila de boas maneiras que encontrei na casa de uma das minhas irmãs um dia. Esse “achado” dizia que toda mulher deve levantar-se cedo, tomar um banho, perfurmar-se, vestir-se de uma maneira sensual e claro, não esquecer da maquiagem e então ir até a cozinha e deixar a mesa impecavelmente posta antes que o marido levante, porque é sua função serví-lo. Prometo um bombom àquele que adivinhar o que penso sobre isso...
Se um dia Santo Antônio ouvir minhas preces e me trouxer um noivo empacotadinho para casamento, sem nenhuma dobra no terno, é claro que eu vou casar de uma vez e será por amor, porque quero estar com essa pessoa do meu lado, mesmo quando ela esteja cheia de remelas, quando esqueceu de dar a descarga e deixou aquele xixi exposto no banheiro pelo dia todo ou ainda quando esquecer de trazer o pão que liguei pedindo no fim do dia. Ainda assim, eu vou amar a criatura e por isso, naturalmente, vou sentir vontade de agradar, de preparar sua comida favorita, de usar um perfume que ela goste, coisas bobas que fazem parte do dia-a-dia.
Agora, essa de acordar cedo, arrumar, perfumar, preparar mesa??? Eu também quero um agrado assim! Não precisa ser rotina, mas eu também gosto! Eu gosto de receber mensagens de todos os tipos, mesmo que o encontre todos os dias. Gostaria que percebesse que há dias que preciso que fique comigo, mesmo que o programa na TV esteja bem interessante. Queria que soubesse que uma foto pode fazer uma grande diferença, mesmo que isso pareça tão sem importância. Será preciso enviar-lhe cópia do livro?
Ouço algumas mulheres falando de frustrações com seus maridos, noivos, namorados e “afins”. Elas dizem ter se cansado de esperar que eles soubessem o que elas queriam e desde então deixaram tudo bem claro, em informações precisas, para que não houvesse dúvida. Isso não é difícil de fazer, mas é um saco e eu ainda me recuso. Quero sim, que o desconfiômetro funcione, porque isso prova que me conhece bem. Não é uma questão de adivinhação, mas de conhecimento.
Eu aqui, com o traseiro fincado no sofá roxo que já não agüento mais ver na minha sala, seguro meu laptop no colo e faço um replay de tudo o que eu havia pensando no decorrer do dia que seria interessante para deixar a disposição de meus leitores quando tivesse tempo para digitar. Nada do que pensei tem importância neste momento porque um simples fato me fez lembrar desse livro, que não li, embora muitas pessoas já o tenham me recomendado.
Adquiri esse livro ainda quando vivia nos States e comecei a lê-lo algumas vezes. Meu insucesso talvez tenha chegado até a página dez ou doze, no máximo. Achei quase inútil porque do pouco que li, já havia constatado por mim mesma, como por exemplo, a necessidade que as mulheres têm em falar, não importa sobre o quê, mas elas têm que falar, falar, falar... É o que estou fazendo agora: falando, falando, falando... Mas o que me chama a atenção é o fato de nós mulheres nos preocuparmos em entender essas criaturas que fazem parte da nossa vida, enquanto eles, os machos, não estão nem aí para entender o porquê funcionamos de um jeito ou de outro.
Qual foi o macho que recomendou ao outro macho o tal livro do John Gray? Nenhum, porque eles simplesmente don’t give a fuck.
Isso também me faz lembrar de uma apostila de boas maneiras que encontrei na casa de uma das minhas irmãs um dia. Esse “achado” dizia que toda mulher deve levantar-se cedo, tomar um banho, perfurmar-se, vestir-se de uma maneira sensual e claro, não esquecer da maquiagem e então ir até a cozinha e deixar a mesa impecavelmente posta antes que o marido levante, porque é sua função serví-lo. Prometo um bombom àquele que adivinhar o que penso sobre isso...
Se um dia Santo Antônio ouvir minhas preces e me trouxer um noivo empacotadinho para casamento, sem nenhuma dobra no terno, é claro que eu vou casar de uma vez e será por amor, porque quero estar com essa pessoa do meu lado, mesmo quando ela esteja cheia de remelas, quando esqueceu de dar a descarga e deixou aquele xixi exposto no banheiro pelo dia todo ou ainda quando esquecer de trazer o pão que liguei pedindo no fim do dia. Ainda assim, eu vou amar a criatura e por isso, naturalmente, vou sentir vontade de agradar, de preparar sua comida favorita, de usar um perfume que ela goste, coisas bobas que fazem parte do dia-a-dia.
Agora, essa de acordar cedo, arrumar, perfumar, preparar mesa??? Eu também quero um agrado assim! Não precisa ser rotina, mas eu também gosto! Eu gosto de receber mensagens de todos os tipos, mesmo que o encontre todos os dias. Gostaria que percebesse que há dias que preciso que fique comigo, mesmo que o programa na TV esteja bem interessante. Queria que soubesse que uma foto pode fazer uma grande diferença, mesmo que isso pareça tão sem importância. Será preciso enviar-lhe cópia do livro?
Ouço algumas mulheres falando de frustrações com seus maridos, noivos, namorados e “afins”. Elas dizem ter se cansado de esperar que eles soubessem o que elas queriam e desde então deixaram tudo bem claro, em informações precisas, para que não houvesse dúvida. Isso não é difícil de fazer, mas é um saco e eu ainda me recuso. Quero sim, que o desconfiômetro funcione, porque isso prova que me conhece bem. Não é uma questão de adivinhação, mas de conhecimento.
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