terça-feira, agosto 15, 2006

Refrão de Bolero

E eu que jamais gostei de ouvir Engenheiros, não fosse pelo Tiaguinho, talvez nunca parasse para prestar atenção em certas palavras. Hoje, por acaso, peguei um cd qualquer que estava perdido entre as pilhas de tarefas a serem corrigidas e de repente toca essa música, Refrão de Bolero e, exceto pela "Ana", eu poderia dizer que essas palavras todas saíram da minha cabeça.


Eu que falei: "nem pensar..."
Agora me arrependo, roendo as unhas
Frágeis testemunhas
De um crime sem perdão

Mas eu que falei sem pensar
Coração na mão, como refrão de bolero
Eu fui sincero
Como não se pode ser

Um erro assim tão vulgar
Nos persegue a noite inteira
E, quando acaba a bebedeira,
Ele consegue nos achar

Num bar
Com um vinho barato
Um cigarro no cinzeiro,
E uma cara embriagada no espelho do banheiro

Ana
Teus lábios são labirintos, Ana
Que atraem os meus instintos mais sacanas
Teu olhar sempre distante sempre me engana

Eu que falei: "nem pensar..."
Agora me arrependo, roendo as unhas
Frágeis testemunhas
De um crime sem perdão

Mas eu falei sem pensar
Coração na mão, como refrão de bolero
Eu fui sincero, como não se pode ser

Coração na mão como um refrão de bolero
eu fui sincero como não se pode ser

Um erro assim tão vulgar
Nos persegue a noite inteira
E, quando acaba a bebedeira,
Ele consegue nos achar
Num bar

Ana
Teus lábios são labirintos, Ana
Eu sigo tua pista todo dia da semana
Eu entro sempre na tua dança de cigana

Ana
Teus lábios são labirintos, Ana
Que atraem os meus instintos mais sacanas
E teu olhar sempre distante sempre me engana
E eu sigo sua pista todo dia da semana

Ana!




Fui sincera como não se pode ser. Será que foi válido? Será que eu seria capaz de ficar numa boa sem contar a verdade ou deixar que ela transparecesse???

Teus lábios são labirintos que atraem meus instintos mais sacanas. Morro de vontade de você. Saudade de tudo.

Eu que falei: "nem pensar..."
Agora me arrependo, roendo as unhas

Eu que falei: "nem pensar..."
Agora me arrependo, roendo as unhas

Um comentário:

Gabriel Ribas disse...

Que coisa mais linda!