Já tem um bom tempo que me pergunto o que exatamente se sente quando se diz que se ama alguém. Amor passou de um sentimento profundo, verdadeiro e único a algo tão comum e sem interesse como um “Como vai você?” qualquer.
Houve um tempo em que eu acreditei que as pessoas que me perguntavam como eu estava queriam de verdade saber a resposta. Então eu passei a perceber que elas nem olhavam nos meus olhos para perguntar, tampouco deixavam de fazer o que estavam fazendo para ouvir. “Como vai você?” se tornou algo necessário para o reconhecimento de uma suposta boa educação, que se tivesse sido realmente boa, teria ensinado a importância da maneira de como nos devemos comunicar uns aos outros...
E o amor, que estava ali em cima, onde está?
Está por aí, na boca de quem não sabe o que diz, na cabeça de quem não sabe o que pensa, no coração de quem não sabe o que sente. Se não sabe o que sente, por que expressar-se dessa forma então? Para ser mais dolorida a despedida depois de um sonho desfeito? Nas ruas se ouve “eu te amo pra cá, eu te amo pra lá” e assim por diante. Não é? Agora analise mentalmente, quantas das pessoas que vocês viram trocando juras de amor que continuaram juntas pelo próximo ano, mês ou até semana. Não, não foram muitas.
Por isso digo, o amor tem se tornado fútil, um sentimento sem um sentido real. A gente não deixa de amar de um dia pro outro. Você não dorme amando um e acorda amando outro. Se é isso que você sente, ah, está longe de sequer imaginar o que pode vir a ser o amor. Amor eu sinto, quando olho para minha família e também para meus amigos, que tornaram-se também parte dela. Sinto amor quando vejo a felicidade real de alguém, quando finalmente conseguiu algo que tentou com tanto esmero. Sinto amor pelo que conquisto a cada dia. Também sinto amor pela pessoa que sou, porque sei que não consigo reter ruindade em mim. Sei que nada do que amo hoje, será algum dia algo que perderá sua importância, que assim deixará de ser, por motivo qualquer, amado por mim. E se um dia, você ouvir da minha boca um “eu te amo”, saiba que será verdadeiro, de corpo e alma, pois é disso que o amor é feito.
Houve um tempo em que eu acreditei que as pessoas que me perguntavam como eu estava queriam de verdade saber a resposta. Então eu passei a perceber que elas nem olhavam nos meus olhos para perguntar, tampouco deixavam de fazer o que estavam fazendo para ouvir. “Como vai você?” se tornou algo necessário para o reconhecimento de uma suposta boa educação, que se tivesse sido realmente boa, teria ensinado a importância da maneira de como nos devemos comunicar uns aos outros...
E o amor, que estava ali em cima, onde está?
Está por aí, na boca de quem não sabe o que diz, na cabeça de quem não sabe o que pensa, no coração de quem não sabe o que sente. Se não sabe o que sente, por que expressar-se dessa forma então? Para ser mais dolorida a despedida depois de um sonho desfeito? Nas ruas se ouve “eu te amo pra cá, eu te amo pra lá” e assim por diante. Não é? Agora analise mentalmente, quantas das pessoas que vocês viram trocando juras de amor que continuaram juntas pelo próximo ano, mês ou até semana. Não, não foram muitas.
Por isso digo, o amor tem se tornado fútil, um sentimento sem um sentido real. A gente não deixa de amar de um dia pro outro. Você não dorme amando um e acorda amando outro. Se é isso que você sente, ah, está longe de sequer imaginar o que pode vir a ser o amor. Amor eu sinto, quando olho para minha família e também para meus amigos, que tornaram-se também parte dela. Sinto amor quando vejo a felicidade real de alguém, quando finalmente conseguiu algo que tentou com tanto esmero. Sinto amor pelo que conquisto a cada dia. Também sinto amor pela pessoa que sou, porque sei que não consigo reter ruindade em mim. Sei que nada do que amo hoje, será algum dia algo que perderá sua importância, que assim deixará de ser, por motivo qualquer, amado por mim. E se um dia, você ouvir da minha boca um “eu te amo”, saiba que será verdadeiro, de corpo e alma, pois é disso que o amor é feito.
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