segunda-feira, abril 23, 2018


Caramba!

Pisquei e lá se foram anos! O Orkut não existe mais, o Facebook bombou, apareceram o Twitter, o Whats,  o Tinder!!! E minha cidade até tem Uber!!! Quantas mudanças!


Sinto-me como se escrever fosse algo dificílimo. Não era. Agora, já não sei...


Estive lendo algumas das postagens nos últimos dias, desde que me chamaram a atenção por não atualizar a minha vida online. Fiquei um pouco envergonhada de algumas das coisas que compartilhei aqui. Posso dizer que talvez eu tenha evoluído ou é a bendita maturidade quem tem me feito companhia.

Agora eu tenho 38 anos, fios de cabelo branco escondidos em um ruivo bem artificial, daqueles de combinar com o batom. Estou casada. Sou mãe de um menino de 3 anos e meio com carinha de anjo. Estou no mesmo emprego, no mesmo endereço, com o mesmo número de celular...


Nos últimos anos, dediquei-me a quem eu amo. Deixei de lado um tanto da minha vaidade, nada de esmaltes, pouca maquiagem, nenhuma preocupação séria com meu visual. Deixei de lado as coisas que me traziam prazer, como ler um bom livro, ver filmes, escrever, bordar, tentar algum prato novo na cozinha, fazer artesanato. Meu único lazer nesse tempo foi me afundar em chocolate, todo santo dia. No dia que não era santo também. Sair de casa ficou um pouco desconfortável, afinal, que criança de 2 anos fica quieta numa cadeira enquanto os pais apreciam uma cervejinha? Simplesmente não dava.

Agora, pouco a pouco, tenho retomado um pouco do que eu fui. Ainda não conseguimos sair juntos com frequência, por falta de ter com quem deixar nosso filho, mas de vez em quando consigo escapar pra encontrar algumas amigas e isso me faz um bem danado. Voltei a fazer minhas unhas, tenho tentado usar maquiagem diariamente, voltei a usar saias e estou ensaiando sapatos de salto outra vez.  Tem me feito bem me sentir um pouco mais feminina, mesmo que a partir das 16h de todos os dias eu entro no ‘modo mãe’ ao buscar meu anjinho na escolinha.


Ser mãe é a melhor coisa do mundo! Também, é a mais desafiadora.
Espero voltar logo aqui e falar um pouco mais da vida. Escrever é sempre uma terapia, e enre tantas coisas, é algo que hoje eu preciso muito.

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