terça-feira, julho 24, 2007

Como a maioria...


Como a maioria, sonhei com um amor que me acompanhasse pela vida toda. Também como a maioria, apaixonei-me loucamente, vivi um amor enquanto ele existiu. Decepcionei e fui igualmente decepcionada. Apaixonei-me outra vez e outra, outra, outra... porém, a intensidade nunca foi a mesma.

Assim, passei a questionar a existência de um amor que sobrevivesse às rugas, aos cabelos brancos, ao mau humor e pouco dinheiro. Como a maioria das pessoas, busquei provas de que tal amor é impossível e como a minoria delas fiquei surpresa ao deparar-me com casais de óculos, com pouco ou sem cabelo algum, gorduras localizadas, pele flácida, de mãos dadas, sorrindo felizes, apenas por terem um ao outro como cúmplices.


Quisera que a minoria dos amores-para-sempre se transformasse, um dia, na maioria!

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