Um vazio que nunca acaba. Sem uma razão, sem um porquê. Solidão constante, mesmo em companhia de outros. Sono, mesmo depois de horas de relaxamento. Falta. Não sei de quê.
Talvez eu devesse dormir para sempre. Talvez eu quisesse e precisasse desse sono profundo, mas sempre vem alguém e me acorda. Sempre vem alguém e me convence momentaneamente de que sou necessária, mas quando esse alguém se vai, a dúvida volta.
Me traz tristeza pensar que no dia em que eu realmente descobrir minha importância estará próximo de minha despedida. Tudo é feito propositalmente dessa maneira para que a dor seja maior, para que lateje até o último instante, até quando não puder sentir mais nada.
Cobaias de Deus, assim dizia Cazuza.
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