segunda-feira, agosto 14, 2006

Retificando

Quando eu disse na postagem anterior que não me importava com o tipo de homem que aparecesse no meu caminho, estava,na verdade, me referindo aos que já apareceram e à minha adaptação em relação a cada um deles.
De tudo, tudo, tudo, tudo que já ouvi do meu pai até hoje, nunca ele esteve tão certo quanto no dia em que estávamos conversando sobre relacionamentos. Meu pai disse que eu não deveria jamais me deixar iludir pelas qualidades de alguém, mas que eu deveria, sim, prestar muita atenção nos defeitos que meus possíveis homens tivessem. Eu deveria analisar calmamente para saber se eu conseguiria agüentar o que tinham de pior, porque a partir daí, qualquer qualidade seria cem por cento lucro.
Nunca ele esteve tão certo...
Hoje, olho para trás e faço minha análise. Realmente, certas coisas são difíceis de agüentar. Ao mesmo tempo, lembro dos quais por quem fui apaixonada de verdade e percebo que deles eu suportaria qualquer defeito. Eles é que não me suportaram, com exceção de um, que eu mesma terminei e passei alguns meses deprimida por isso.
Percebendo essa minha "maleabilidade", fico pensando se meus defeitos são assim tão horríveis e evidentes ou se minhas qualidades são insuficientes.

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