quarta-feira, agosto 09, 2006

Qualquer homem, de qualquer jeito

Descobri que não espero muito de homem algum, digo, não tenho um padrão de comportamento. Não me importa se luta boxe ou se esquia, se come lagarto assado ou caviar, se sabe falar direito ou escrever, se sabe dar carinho ou me ignorar, se prefere me ver de salto ou de chinelo, se gosta do inverno ou do verão, se me entende ou não. A expectativa está, na verdade, em mim mesma. Espero poder me apaixonar de novo, porque dessa forma eu posso tornar invisível o que não me agrada.
Não adianta ele ser perfeito me dando carinho, presente, escrevendo mensagens, cuidando de mim, me fazendo sorrir. Quero eu sentir a necessidade de fazer tudo isso e mais ainda pela outra pessoa. Prefiro ficar numa gangorra emocional do que sentadinha quieta compartilhando a vida, numa banheira de água morna, de temperatura estável. Prefiro correr o risco de ter uma queimadura ou de passar frio. Como já disse antes, preciso da sensação de ter o sangue correndo pelas veias, a sensação de estar viva.

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