
Ouvi, segui adiante e me culpei. Me culpei por ter sido tão ausente e indiferente quando deveria ter chamado a atenção daquela mulher para o que estava fazendo e com isso, talvez eu mesma tivesse conseguido ganhar aquela mãozada que ela havia prometido ao filho. No meio desse acontecimento, deixei de ser testemunha para ser cúmplice, uma vez que quem cala, consente.
Além do sentimento de culpa, pensei nos tipos de pessoas que encontro diariamente e quais delas devem ter tido o mesmo tratamento para terem se tornardo o que são hoje. Nosso aprendizado mais profundo, aquele que levamos conosco pela vida toda, é composto de experiências e exemplos. Por essa razão, é necessário descobrir meios não tão severos para que nos comuniquemos uns com os outros mais pacificamente e aos poucos, eliminemos um tanto dessa falta de tato que está sempre presente.
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